O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), Roberto Cidade (União Brasil), voltou a cobrar o Dnit sobre a construção de pontes que desabaram na BR-319 no final do ano passado.
São as pontes sobre os rios Autaz-Mirim e Curuçá, entre os km 23 e 24.
Dessa forma, Cidade convidou o superintendente regional do Dnit, Luciano Souza Filho “a prestar esclarecimentos” sobre as obras.
Conforme o deputado, o gestor do Dnit já foi chamado anteriormente pela ALE por duas vezes, mas não compareceu e nem deu satisfação.
“Esse é um tema sensível e é lamentável que seja tratado dessa forma pelo órgão competente. Reforçamos o convite para que o Dnit venha à assembleia explicar o que está acontecendo com os contratos e com as obras”, disse Cidade.
Ademais, o presidente cobrou respeito com o poder Legislativo e a população do estado.
Do governo federal, o órgão é responsável pela manutenção da BR-319 e fez contrato de R$ 24,8 milhões para o serviço de uma das pontes, a do Curuçá.
Conforme o deputado, a contratação é para “serviços emergenciais”. A queda das pontes, contudo, já entrou no oitavo mês.
Dessa forma, representantes de municípios diretamente afetados por essa lentidão na reposição das pontes buscam ajuda dos deputados para resolver o problema que prejudica a economia e a vida dos moradores.
Estimam, portanto, que cerca de 120 mil pessoas deixam de circular pela rodovia sem as pontes em 30 dias.
Além disso, os municípios sofrem desabastecimento de combustível e mercadorias.
“Temos que fazer uma audiência pública, fiscalizar os contratos e cobrar agilidade na execução das obras”.
Cidade disse também que uma empresa de qualidade e comprometida realizaria os trabalhos necessários em um tempo razoável.
A ponte sobre o rio Curuçá desabou no dia 28 de setembro de 2022, deixando quatro mortos e outras 14 pessoas feridas.
Logo depois, no dia 8 de outubro, a ponte sobre o rio Autaz-Mirim, no km 25, desabou.
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Foto: divulgação