A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas do 8 de janeiro aprovou, nesta terça-feira (11), o pedido de quebra de sigilo do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), que é ouvido hoje pela CPMI.
Além de Cid, George Washington de Oliveira Sousa, empresário condenado por atentado a bomba ao Aeroporto de Brasília, também é alvo de pedido de quebra de sigilo.
Ao todo, 197 requerimentos extrapauta foram apresentados durante a reunião do colegiado, mas apenas os itens de requerimentos de informação foram votados.
Dessa maneira, os pedidos de convocações tiveram a votação adiada para o retorno do recesso.
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A sugestão da presidência do colegiado é que uma outra comissão seja formada, por seis parlamentares, para elaborar requerimentos restantes para que sejam apreciados na volta do recesso, que se inicia na próxima segunda-feira (17).
Alguns parlamentares apresentaram objeções aos pedidos de quebra de sigilo. Outros reagiram.
“O que estamos querendo encobrir aqui? Se precisar votar individualizado a gente vota, mas não tem porque não quebrar o sigilo. Precisamos ter os dados para poder inquirir, todo mundo vem aqui e quer ficar calado”, argumentou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
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Foto: Bruno Spada/Agência Câmara