A Petrobrás anunciou ontem (4) o encerramento do processo de venda dos postos de exploração e produção de Petroleo de Urucu (AM).
O “desinvestimento” fazia parte da política de privatização do governo Bolsonaro.
Além da bacia de Urucu, explorada há 37 anos, a Pertrobrás também encerrou o processo de desinvestimento na Bahia Terra (BA) e em Manati (BA).
De acordo com a estatal, a decisão considerou a “aderência estratégica ao portfólio” e o perfil de rentabilidade dos negócios.
A maior articulação contra a venda de Urucu e outros campos de exploração de Petroleo do Brasil foi da Federação dos Federação (FUP).
Agora, com esse anúncio, a organização avalia como “passo importante” para a reconstrução da estatal.
Em 2020, quando Bolsonaro anunciou a privatização da exploração e produção de petróleo no Amazonas, o Congresso se mobilizou contra.
À época, os presidentes do Senado David Alcolumbre (PSD) e da Câmara Rodrigo Maia (PSDB) entraram com uma ação no STF para evitar as privalizações.
No Amazonas, portanto, o Sindipetro-AM lamentou a decisão do governo Bolsonaro e alertou que a venda poderia causar prejuízos econômicos, sociais e ambientais.
Da mesma forma, o governador Wilson Lima (União) também se manifestou contra. Na ocasião, ele defendeu que o mantivesses os investimentos no setor.
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Foto: reprodução