Dez anos, só sete de 27 prometidas casas da mulher saíram do papel
Programa que prevê apoio a mulheres vítimas de violência passou por quatro gestões, mas entregou menos da metade do planejado

Mariane Veiga
Publicado em: 05/11/2023 às 17:30 | Atualizado em: 05/11/2023 às 17:30
De 27 espaços do projeto ‘Casa da Mulher Brasileira’ planejados, seria um em cada estado e no DF, apenas sete foram concluídos e estão em funcionamento.
O programa, que é um dos principais símbolos do Poder Exdecutivo no enfrentamento à violência contra a mulher, completou 10 anos em 2023 sem alcançar os objetivos.
A ideia é unir em um único local diferentes atores para proteção das vítimas de violência de gênero.
Dessa forma, polícias, Defensoria Pública, Ministério Público e Judiciário ocupariam o mesmo lugar. Além de servir como abrigo temporário para as mulheres e seus filhos.
O projeto foi lançado em 2013 pelo governo Dilma Rousseff (PT) dentro do programa “Mulher, Viver Sem Violência”. Foi mantido por Michel Temer (MDB) e rebatizado na gestão de Jair Bolsonaro (PL) como programa “Mulher Segura e Protegida”. E agora foi retomado pelo governo Lula da Silva (PT) com o nome original.
Entre as causas apontadas pelos governos e por especialistas para a lentidão na construção das casas estão a baixa execução orçamentária, crises como o impeachment de Dilma e a pandemia de covid-19, além das dificuldades na relação do governo federal com os estados e municípios.
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Foto: Hilton Silva/Ascom/MMFDH