PrisĂ£o de vereadores revela presença de facções no poderes do paĂs
Eles devem ficar presos temporariamente por ao menos cinco dias

Publicado em: 16/04/2024 Ă s 12:06 | Atualizado em: 16/04/2024 Ă s 12:07
TrĂªs vereadores de diferentes cidades paulistas e mais 10 pessoas foram presos na manhĂ£ desta terça-feira (16) por envolvimento com facĂ§Ă£o criminosa. Eles devem ficar presos temporariamente por ao menos cinco dias.
A operaĂ§Ă£o foi deflagrada pelo MinistĂ©rio PĂºblico de SĂ£o Paulo para desarticular um grupo criminoso associado Ă facĂ§Ă£o Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeito de fraudar licitações em todo o estado.
Os vereadores presos sĂ£o: Ricardo QueixĂ£o (PSD), de CubatĂ£o; Flavio Batista de Souza (Podemos), de Ferraz de Vasconcelos; Luiz Carlos Alves Dias (MDB), de Santa Isabel.
Segundo os investigadores, a quadrilha ligada ao PCC alvo da operaĂ§Ă£o tinha vĂ¡rias empresas e atuava forjando concorrĂªncia para vencer licitações e firmar contratos com diferentes prefeituras e cĂ¢maras municipais para contrataĂ§Ă£o de mĂ£o de obra terceirizada.
A atuaĂ§Ă£o deles no sistema tinha apoio e participaĂ§Ă£o de agentes pĂºblicos, dentre eles, vereadores. O MP nĂ£o informou quais serviços que eram prestados pela mĂ£o de obra terceirizada nem em quais setores, mas afirma que os contratos somam mais de R$ 200 milhões nos Ăºltimos anos.
“As empresas investigadas ou estĂ£o associadas a integrantes do PCC ou em nome de laranjas. FuncionĂ¡rios de algumas dessas empresas concorriam e simulavam alguma competiĂ§Ă£o em licitações de cĂ¢maras e prefeituras e tambĂ©m do estado de SP”, explicou o promotor Yuri Fisberg.
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Foto: Acervo pessoal