Juiz manda seguir retirada de flutuantes do Tarumã. Ficam só moradias

Titular volta das férias e cancela decisão do colega

flutuantes

Mariane Veiga

Publicado em: 10/05/2024 às 20:26 | Atualizado em: 10/05/2024 às 20:26

A Justiça do Amazonas restabeleceu o plano de retirada e desmonte dos flutuantes da área do Tarumã, em Manaus.

A decisão, divulgada na quinta-feira (9), mantém a retirada de flutuantes-moradias daquela região, que havia sido suspensa anteriormente.

A Prefeitura de Manaus, por meio da Procuradoria Geral do Município (PGM), informou que ainda não foi notificada sobre a decisão e vai se manifestar nos autos do processo quando for solicitada.

Em março, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) havia suspendido a retirada dos flutuantes e decidido por manter apenas as remoções das estruturas abandonadas, trabalho que já era executado pela Prefeitura de Manaus na ocasião.

Leia mais

Flutuantes-moradias do Tarumã podem ganhar licença ambiental

Após um pedido do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), o juiz Moacir Pereira Batista, titular da Vara Especializad do Meio Ambiente (Vema), da Comarca de Manaus, acolheu o recurso e decidiu pelo retorno da retirada dos flutuantes da região.

“Reformo a decisão embargada, por violar expressamente os princípios do desenvolvimento sustentável, da precaução ambiental e do não retrocesso ambiental, todos previstos na Constituição ou em Tratado Internacional de Direitos Humanos ao que o Brasil faz parte, da mesma maneira sendo a decisão embargada contrária à ponderação entre os princípios do meio ambiente ecologicamente equilibrado e a da moradia, como direitos humanos”, diz trecho da decisão.

Leia mais no G1.

Foto: Ronaldo Siqueira/especial para o BNC Amazonas