Deputado de primeiro mandato é o relator da nova Previdência

Publicado em: 28/03/2019 às 18:09 | Atualizado em: 28/03/2019 às 18:09
O deputado federal Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) será o relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
O presidente da Comissão, Felipe Francischini (PSL-PR) fez o anúncio na tarde desta quinta-feira (28). As informações são da Agência Brasil.
Segundo Francischini, a CCJ receberá o ministro da Economia, Paulo Guedes, na próxima quarta-feira (3) para detalhar a proposta e tirar dúvidas dos parlamentares.
No dia seguinte, quinta-feira (4), o colegiado receberá juristas.
A previsão do presidente da CCJ é que a leitura do parecer de Freitas (foto) aconteça na segunda semana de abril.
Franciscini reiterou que o parecer da reforma da Previdência deve ser votado no 17 de abril.
“O consenso [em torno da escolha do nome de Freitas] foi criado porque a gente entende que, nós como PSL, representamos o presidente [da República] na Casa e temos a responsabilidade primeira com a aprovação do projeto na Casa”, disse Francischini.
O anúncio de Marcelo Freitas como relator da CCJ foi feito ao lado do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da líder do governo no Congresso, Joice Hasselman (PSL-SP).
O relator
De acordo com Lorenzoni, o nome indicado para relatar a proposta de reforma da Previdência é “resultado de diálogo que o governo Bolsonaro construiu”.
Segundo o ministro, o presidente da CCJ teve “maturidade e paciência” para esperar a construção do consenso em torno do nome.
Delegado da Polícia Federal, Marcelo Freitas exerce o seu primeiro mandato na Câmara.
O nome foi indicado uma semana depois do previsto por Francischini.
Tramitação
A CCJ da Câmara é a porta de entrada da reforma da Previdência no Legislativo.
A comissão analisará se a reforma proposta está em conformidade com a Constituição. Depois, o texto segue para discussão em comissão especial e, quando aprovado, é votado pelo plenário.
Para ser aprovada, a medida precisa de apoio de dois terços dos deputados por se tratar de Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Dessa forma, precisa ser aprovada por 308 deputados, em dois turnos de votação, para seguir para o Senado.
Foto: Divulgação