Dilma teme prisão por causa da propina ao MDB na eleição de 2014

Publicado em: 02/12/2019 às 18:52 | Atualizado em: 02/12/2019 às 18:52
Depois que o ministro-relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, intensificou as movimentações do inquérito que apura suposta propina de R$ 40 milhões do PT, via empresa JBS, nas eleições de 2014, a ex-presidente da República Dilma Rousseff anda escabreada.
A revelação foi a pessoas próximas e advogados. A estes, mandou informar a Justiça que está disposta a colaborar.
Esse temor da petista cresceu depois do pedido de sua prisão pela Polícia Federal em novembro, negado por Fachin.
Também aumentou esse medo o recente pedido contra si de busca e apreensão na operação Appius, cujo alvo principal foi o ex-presidente do STF Asfor Rocha.
Nesse episódio, a suspeita é de que Dilma, em 2011, interferiu para enterrar a operação Castelo de Areia, investigação similar à que viria fazer anos depois a Lava Jato. Para isso, a construtora Camargo Corrêa, a mesma da ponte sobre o rio Negro, no Amazonas, teria pagado R$ 50 milhões ao PT.
Em um recesso do Judiciário, Rocha então deu a liminar que sepultou a Castelo de Areia, que pensou em investigar propinas a políticos a partir de 2009.
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Foto: EBC/arquivo