A empresa de saúde Samel, do Amazonas, obteve do Ministério da Saúde o reconhecimento da eficácia da “cápsula Vanessa” no tratamento de pacientes do coronavírus (covid-19).
Antes, a OMS (Organização Mundial de Saúde) já tinha dado sua aprovação para a cabine de proteção.
Em nota técnica, o ministério inclui a cabine de proteção, que usa método de ventilação não invasiva e que, portanto, evita a intubação do paciente, entre tecnologias eficazes no tratamento dos doentes.
Conforme o diretor-presidente da Samel, Luís Alberto Nicolau, é motivo de muita satisfação receber esse reconhecimento ao invento amazonense.
“É gratificante ver a ‘cápsula Vanessa’ ganhar essa distinção porque é um produto nosso que ajudou a salvar muitas vidas nessa pandemia”.
De acordo com Alberto Nicolau, a empresa investiu no aparelho, em parceria com o instituto Transire, desde março, quando o vírus chegou ao Amazonas. Desde lá, o produto foi aperfeiçoado e hoje já está na versão 4.
Por causa disso, a cápsula é largamente utilizada, com êxito, nas unidades da Samel e no hospital de campanha de Manaus, neste em parceria com a prefeitura local.
Além disso, o diretor informou que a “cápsula Vanessa” está em boa parte dos municípios do Amazonas e de outros estados, e já chegou à Bolívia.
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Sucesso no tratamento
Conforme o coordenador do hospital de campanha de Manaus, Ricardo Nicolau, a cabine tem enorme contribuição no sucesso de quase 500 altas médicas de curados do coronavírus.
O fato de usar ventilação não invasiva, evitando a intubação do paciente, como no método tradicional das UTI, levou a esse reconhecimento à “cápsula Vanessa”.
Ricardo, que é deputado estadual licenciado e também diretor da Samel, afirmou que a parceria público-privada continua investindo na ampliação de leitos do hospital de campanha.
Leia a nota técnica sobre a cápsula
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Foto: Reprodução/vídeo