O presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Mobilidade da ALE-AM, Roberto Cidade (PV), pediu que o Governo do Estado libere o transporte fluvial de passageiros. A suspensão se deu entre as medidas de combate ao coronavírus (covid-19).
“O transporte fluvial é fundamental para as pessoas do interior. E, por isso, precisamos encontrar uma solução da mesma forma que encontramos para as igrejas, seguindo todos os cuidados com o distanciamento, o uso de máscaras e o número reduzido de pessoas”.
Dessa maneira, Cidade se pronunciou na sessão virtual da Assembleia Legislativa desta terça (9), quando lembrou que o transporte fluvial, principalmente os expressos/a jatos e similares estão sem renda nenhuma.
E acrescentou que esse modal é o mais usado para viagens de passageiros entre os municípios e a capital Manaus.
Além disso, o deputado afirmou que existem embarcações trabalhando de forma irregular.
“Eu recebi vários pedidos porque muitas pessoas do interior precisam vir a capital para algum tipo de tratamento, principalmente de saúde. E essas pessoas estão ilhadas, sem ter como sair porque o transporte fluvial está suspenso e o aéreo é muito caro”.
De acordo com a Agência Reguladora dos Serviços Públicos, Delegados e Contratados do Amazonas (Arsepam), não há previsão para o retorno da atividade.
O transporte de passageiros foi um dos primeiros serviços a serem suspensos por causa do coronavírus, em março. Desde lá, só cargas e pessoas em situações especiais.
Leia mais
Retorno de voos
Conforme Cidade, a comissão vai acompanhar como será o retorno dos voos da empresa Passaredo, a antiga MAP, previsto para o início de julho.
Ele afirmou, portanto, que a fiscalização é porque a companhia presta serviço precário no interior do Amazonas. Por conta disso, uma audiência pública para discutir esse problema teve de ser cancelada devido à pandemia.
“Eu quero dizer que a comissão vai acompanhar e fiscalizar esse retorno. Eu estarei encaminhando um ofício para que a operadora nos informe como está o planejamento desse retorno. Porque várias vezes tivemos problemas com cancelamentos de voos , entre outros transtornos”.
Foto: Divulgação/Evandro Seixas