Parlamentares do PSL usaram dinheiro público em atos antidemocráticos
Essas e outras diligências, autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, resultaram de operação da PF

Mariane Veiga
Publicado em: 19/06/2020 às 12:18 | Atualizado em: 19/06/2020 às 12:23
O vice-Procurador-Geral da República, Humberto Jacques, está acusando 4 deputados do PSL de usarem suas cotas parlamentares para divulgar os atos antidemocráticos do dia 3 de maio.
São eles: Bia Kicis (DF), General Girão (RN), Guiga Peixoto (SP) e Aline Sleutjes (PR).
O caso está contado na petição pela qual Jacques requereu a quebra de sigilos bancários, fiscal e telemático de congressistas aliados de Jair Bolsonaro.
Essas e outras diligências, autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes (STF), resultaram na operação da Polícia Federal deflagrada na terça (16).
De acordo com Jacques, três dos quatro investigados contrataram a empresa Inclutech Tecnologia em abril, sob a rubrica divulgação de atividades, para “promover o respectivo apoiamento aos atos antidemocráticos”.
A empresa em questão pertence a Sérgio Lima, responsável pelo marketing do Aliança pelo Brasil, conforme revelou o “Estadão”.
Ainda segundo o documento da PGR, Kicis desembolsou R$ 6,4 mil da cota pela “criação e elaboração de peças em vídeo para publicação na web”.
Guiga Peixoto, conforme o procurador, gastou R$ 6,5 mil e Aline Sleutjes, R$ 10 mil em serviços semelhantes.
Jacques afirma ainda que General Girão usou R$ 7,4 mil do cotão para contratar a empresa Lima Junior, também para bater bumbo pelos protestos.
Leia a informação completa na coluna de Lauro Jardim, em O Globo.
Foto: Reprodução/YouTube