O Brasil formalizou, nesta quarta-feira (3), a oferta de abertura das licitações públicas a empresas internacionais. A oferta ocorre uma ano depois do primeiro anúncio.
O Brasil apresentou à Organização Mundial do Comércio (OMC ) uma lista de órgãos, bens e serviços que poderão entrar no acordo de compras governamentais. Atualmente, 48 países integram o acordo, que dá isonomia a empresas nacionais e estrangeiras nas concorrências públicas.
Em nota conjunta, os ministérios da Economia e das Relações Exteriores informaram que a medida abre acesso a um mercado de US$ 1,7 trilhão por ano e acelera o ingresso do Brasil na OCDE . A principal mudança no acordo é dispensar empresas estrangeiras de ter representante legal no Brasil para participar das licitações.
A exigência passará a ser obrigatória apenas para a empresa que vencer a concorrência.
A documentação de fornecedores será reconhecida mutuamente.
Obras públicas O acordo não abrange apenas a compra de produtos, mas de serviços e obras públicas.
Dessa forma, uma empresa estrangeira poderá disputar em igualdade com a empresa nacional licitações que vão da compra de material de escritório e de serviços de computação à empreendimentos de construção civil. De acordo com os dois ministérios, o acordo poderá resultar em aumento das exportações brasileiras, ao abrir o acesso de empresas brasileiras a licitações de outros países.
“A adesão ao acordo promoverá a redução de gastos públicos e a melhoria da qualidade dos bens e serviços governamentais, e incentivará as exportações brasileiras e os investimentos externos no país”, destacou a nota.
O comunicado não detalhou a lista de bens, serviços e órgãos.
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Foto: Denis Balibouse/Reuters/reprodução/Agência Brasil