Garimpo em terras ianomâmis faz covid avançar sobre famílias inteiras
Morada de cerca de 30 mil indígenas, o território indígena está entre os mais impactados com o desmatamento ilegal na Amazônia e as doenças espalhadas são vetores desse cenário

Ferreira Gabriel
Publicado em: 12/02/2021 às 09:18 | Atualizado em: 12/02/2021 às 13:06
O garimpo ilegal em terras ianomâmis tem sido um dos vetores de doenças, como a Covid-19. Esse território indígena é a maior do país, localizado nos estados do Amazonas e Roraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela, em um corredor de 9,6 milhões de hectares.
Morada de cerca de 30 mil indígenas, está entre as mais impactadas com o desmatamento ilegal na Amazônia brasileira.
A antrópologa Ana Maria Machado, membra da rede Pró-Ianomâmi e Yekweana fez um alerta sobre a situação de abandono na terra iânomamis. Ela é uma das organizadoras do relatório “Xawara: rastros da Covid-19 na terra indígena ianomâmi e a omissão do estado” , lançado no final do ano passado.
“Esse é um dos momentos cruciais para a defesa dos povos indígenas, porque em 30 anos não víamos a situação dos Ianomâmi e Yekweana chegar aos níveis de sucateamento que temos visto hoje”.
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Foto: Joédson Alves/EFE