O governador do Amazonas, Wilson Lima, disse, neste domingo (6), que 14 envolvidos nos ataques com incêndios em Manaus, Careiro Castanho e Parintins já foram presos.
Entre eles, um dos líderes dos crimes de hoje, e alguns possíveis mandantes também foram identificados.
Wilson Lima lembrou que os incêndios fazem parte de reações do tráfico de drogas a todas as ações de enfrentamento realizadas pelo Governo do Estado a atividades criminosas.
Os números parciais de até o fim da tarde deste domingo, apontam 14 ônibus, duas viaturas policiais e caixas eletrônicos destruídos pelos traficantes.
No início da noite, uma praça era também incendiada. Trata-se da praça rotatória das Letras, revitalizada e reinaugurada recentemente. Ela fica à avenida Thelmário Pinto, prolongamento da avenida Darcy Vargas, no bairro Dom Pedro, zona Centro-Sul.
Wilson Lima disse também que as forças de Segurança estão em alerta, o policiamento nas ruas foi triplicado e barreiras estão sendo montadas em locais estratégicos.
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Morte de traficante
De acordo com a Secretaria de Segurança, os ataques começaram após um traficante ser morto, neste sábado (5).
Além dos 16 veículos incinerados em poucas horas, em diferentes bairros da capital amazonense, bombeiros também foram acionados para apagar incêndios em um estabelecimento comercial e em um transformador de energia elétrica.
Devido a onda de ataques, a frota de ônibus que circularia nas primeiras horas do dia foi recolhida, afetando a população.
O secretário de Segurança, Louismar Bonates, voltou a destacar o aumento do efetivo policial nas ruas neste domingo.
Policiais convocados
Foram convocados policiais de folga para voltar as suas unidades e que novas prisões estavam sendo feitas no momento da entrevista.
Bonates também solicitou apoio da população para que informe as autoridades sobre ato criminoso pelo 181 ou 190.
Participaram da coletiva o secretário de Segurança Pública, Louismar Bonates; a delegada-geral da Polícia Civil, Emília Ferraz, e o subcomandante da Polícia Militar, coronel Negreiros.
Foto: Facebook/reprodução