Candidato a ser prefeito de Manaus por um quarto mandato, Amazonino Mendes (Podemos) apontou hoje (25) que a capital precisa de “intervenção urgente” para reorganizar seu trânsito.
Conforme ele, isso inclui a “aplicação de um plano de mobilidade urbana que inclua projetos de infraestrutura e uso de novas tecnologias”.
A avalia de Amazonino é que aproximadamente 810 mil veículos circulando é que fez a mobilidade urbana se tornar foco de reclamação de todos os que usam ou trabalham no sistema. Para o candidato, um desafio para o próximo prefeito.
“Em uma cidade desse porte, as soluções, impreterivelmente, passam pela gestão integrada, pela implementação de políticas públicas, intervenções viárias, campanhas educativas e uso de câmeras inteligentes de monitoramento, para que o trânsito possa fluir”.
Essa é, em síntese, a análise de Amazonino para o setor. Conforme ele, a mobilidade urbana deve ser trabalhada em três eixos: trânsito, transporte e planejamento urbano.
E acrescentou que Manaus cada vez mais precisa incluir a bicicleta como alternativa de locomoção.
A capital, segundo ele, necessita da implantação de projetos que alinhem o uso de tecnologias de trânsito, com a implantação de obras de infraestrutura.
“Temos que fazer um trabalho de base sério, profundo e radical. A primeira providência é um plano diretor apropriado, real e verdadeiro para distribuir corretamente os serviços, para evitar a concentração de fluxo de veículos. Reorganizar o sistema de transportes, fazer engenharia de trânsito, planejamento, isso tudo está faltando e é isso que vamos fazer”, declarou o candidato.
Intervenções por etapas
As intervenções no trânsito de Manaus, na visão de Amazonino, precisam ser trabalhadas a curto, médio e longo prazos.
“A curto prazo (1 a 2 anos), a implantação do centro de controle integrado de operações do município com integração de semáforos inteligentes, sinalização viária, pequenas intervenções viárias, construção e criação de ciclovias e ciclofaixas para o modal bicicleta. Já a médio prazo (2 a 4 anos), a construção de novos complexos viários em áreas estratégicas, ampliação dos corredores exclusivos de ônibus, entre outras ações”, destacou.
Segundo ele, são necessárias ações contínuas de transporte de massa, além do cumprimento das políticas públicas municipais.
Portanto, Amazonino considera que o uso da tecnologia é indispensável, sobretudo para uma mobilidade mais sustentável.
“Um dos exemplos é a aplicação dos semáforos inteligentes, que podem conceder prioridade ao transporte público em cruzamentos, como também controle do tempo de deslocamento e das rotas e linhas. Dessa forma, os usuários do sistema de transporte poderão acompanhar on-line o deslocamento do ônibus da sua linha, levando a menos tempo de espera e melhoria na qualidade dos serviços”, afirmou.
Ele indica também a implantação de paineis eletrônicos, permitindo que os usuários tenham informação, em tempo real, das condições das vias, acidentes que tenham ocorrido na rota a ser seguida, obras na via, dentre outras informações.
Conforme Amazonino, a melhoria do transporte público também passa pelo emprego da tecnologia no controle e gestão da frota e no cumprimento das metas pelas empresas.
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Foto: Aguilar Abecassis/Divulgação