Abin reúne órgãos em Manaus para discutir enfrentamento da seca
Encontro do Sisbin em Manaus, liderado pela Abin, foca na integração de órgãos para combater a seca severa prevista para 2024.

Diamantino Junior
Publicado em: 28/05/2024 às 18:03 | Atualizado em: 28/05/2024 às 18:06
O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, abriu os trabalhos, em Manaus, do Encontro do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) Amazonas. A iniciativa da Abin teve como principal foco a integração de diversos órgãos para o combate à seca que se aproxima, como sendo pior que a de 2023.
A agência de inteligência se coloca como um órgão gerador de informações que vão auxiliar nas tomadas de decisões na mitigação dos efeitos da estiagem.
“A Abin é o órgão central facilitador, que permite complementar a produção de Inteligência pelos demais órgãos integrantes do Sisbin, proporcionando segurança, auditabilidade e rastreabilidade ao Sistema”, destacou o diretor.
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Com o tema Mudanças Climáticas: ações intergovernamentais para mitigar os impactos da estiagem no Amazonas em 2024 nas comunidades indígenas e ribeirinhas foram apresentados painéis por alguns dos atores envolvidos diretamente no enfrentamento da seca.
Os professores doutores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Leonardo Alves Vergasta e Weslley de Brito Gomes, falaram sobre os estudos acerca do aquecimento global e seus impactos na Amazônia, principalmente no que diz respeito aos rios.
O secretário executivo da Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Ferreira Máximo Filho destacou que o Governo do Estado, por determinação do governador Wilson Lima, já iniciou o plano de contingenciamento para combater a estiagem.
Emilson Frota de Lima, coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) destacou que a autarquia está articulando junto aos órgãos das três esferas administrativas medidas de atendimento aos indígenas.
Essas discussões abordaram ações intergovernamentais para mitigar impactos em comunidades indígenas e ribeirinhas.
O coordenador destaca que a logística é o fator principal a ser planejado para que a execução alcance êxito no atendimento às comunidades.
Foto: BNC Amazonas