Ao prever mais um reajuste no preço dos combustíveis da Petrobrás, que se confirmou nesta segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com a equipe econômica para discutir o assunto e ver o que pode ser feito por parte do governo federal.
A estatal anunciou o terceiro aumento do ano no preço da gasolina às refinarias. Agora o combustível subiu R$ 0,17, o litro, que passa a custar R$ 2,25 no início da cadeia.
O óleo diesel também teve reajuste anunciado: R$ 0,13 a mais no litro às distribuidoras. É o segundo aumento desde o início do ano. A publicação é da Rádio Agência Nacional .
O gás de cozinha, que estava sem alteração em 2021, também vai sofrer aumento a partir desta terça (9): o quilo vai subir para R$ 2,91, o equivalente a R$ 0,14 a mais. O botijão de 13 kg vai aumentar para quase R$ 38 às distribuidoras.
Peso da variação
De acordo com a Petrobrás, os preços cobrados pela estatal levam em conta os de importação e “acompanham as variações do valor dos produtos no mercado internacional e da taxa de câmbio”.
A empresa também destacou que os valores cobrados nas refinarias são diferentes do preço dos produtos ao consumidor final.
E lembrou ainda que, após o repasse às distribuidoras, elas acrescentam ao preço tributos federais e estaduais, custos para compra, para mistura obrigatória, entre outras taxas.
Prevendo o reajuste que ainda seria anunciado, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar no assunto, nesta segunda-feira (8).
Busca de solução
Conforme o presidente, a equipe econômica estuda formas de amenizar o impacto dos preços ao consumidor.
Além disso, Bolsonaro não descartou a possibilidade de conversar com governadores sobre a taxa estadual, o ICMS.
Os reajustes anunciados pela Petrobrás valem a partir desta terça-feira (9). Somente este ano, a gasolina soma reajustes superiores a 20% no preço do litro.
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil