O endividamento no Brasil atinge números alarmantes, com mais de 70 milhões de brasileiros enfrentando problemas de inadimplência, de acordo com o novo mapa do endividamento divulgado pelo Serasa. Mesmo diante de um cenário de desaceleração, a quantidade de pessoas com dívidas a pagar no país continua expressiva. E o Amazonas aparece como o terceiro no ranking dos endividados entre os estados brasileiros.
A matéria é de Aécio De Paula , publicada no portal Notícias Concursos , baseada em dados divulgados pelo Serasa.
A unidade da federação com a maior taxa de endividados é o Rio de Janeiro, onde cerca de 52,65% da população está enfrentando dívidas. Isso significa que mais da metade dos residentes do estado possui pendências financeiras.
Em seguida, destacam-se dois estados da Região Norte: Amapá, com 52,44% da população endividada, e Amazonas, com 50,32%.
O Distrito Federal é a quarta unidade federativa com maior proporção de endividados, totalizando 51,13%.
No outro extremo da lista, encontram-se os estados com menor taxa de endividamento. Dois deles estão no Nordeste: Piauí, com apenas 36,67% de endividados, e Maranhão, com 38,41%.
Completando o trio de menor inadimplência, está Santa Catarina, com 36,74% de inadimplentes, segundo os dados mais recentes do Serasa.
No panorama geral, aproximadamente 43,43% da população brasileira está endividada neste momento, com uma dívida média por pessoa de R$ 4.731,62.
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Essas informações revelam um quadro preocupante de endividamento no país, mostrando a importância de buscar soluções para lidar com as dívidas e evitar consequências financeiras negativas.
Lembrete
Gerenciar as finanças de forma consciente e buscar alternativas para quitar suas dívidas são passos fundamentais para recuperar a estabilidade financeira e construir um futuro mais seguro.
Ranking de endividamento
Rio de Janeiro 52,65%;
Amapá 52,44%;
Amazonas 52,32%;
Distrito Federal 51,13%;
Mato Grosso 50,22%;
Mato Grosso do Sul 48,03%;
Roraima 48,02%;
Tocantins 45,76%;
Pernambuco 45,36%;
Ceará 45,03%;
São Paulo 44,97%;
Acre 44,78%;
Rondônia 44,48%;
Sergipe 42,44%;
Goiás 42,32%;
Rio Grande do Norte 42,25%;
Paraná 42,10%;
Bahia 40,36%;
Espírito Santo 40,04%;
Pará 39,79%;
Minas Gerais 39,74%;
Alagoas: 39,55%;
Rio Grande do Sul 39,22%;
Paraíba 39,16%;
Maranhão 38,41%;
Santa Catarina 36,74%;
Piauí 36,67%.
Foto: pixabay