A empresa exploradora de gás natural Eneva divulgou ontem (11) que inicia neste mês projetos socioambientais no Amazonas. Agricultores do entorno do projeto Azulão-Jaguatirica, nos municípios de Silves e Itapiranga, serão os principais beneficiados, conforme a companhia.
O objetivo dos projetos é o desenvolvimento de sistemas agroflorestais de produção no Amazonas, segundo a empresa.
Para isso, a Eneva fez hoje um acordo de cooperação com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Por ele, ambas se comprometem a empregar tecnologia e recursos no desenvolvimento de atividades sustentáveis de produção agroflorestal. Por exemplo, a partir do cultivo de mudas nativas e da capacitação dos agricultores em técnicas de manejo de culturas agrícolas.
Como resultado, essas ações permitirão o reflorestamento de uma área de 8 hectares nos dois municípios. Essa área é equivalente a 80 mil metros ou oito campos de futebol.
Entre as atividades previstas no acordo, que vale por dois anos, estão a implantação de viveiros para a produção de mudas, seleção de grupos de agricultores interessados em participar das atividades, apoio a projetos educacionais da Embrapa e implantação de unidades demonstrativas de plantação e criação de animais.
Segundo o gerente-geral de Licenciamento Ambiental da Eneva, Gerson Scheufler, o acordo é esforço da Eneva para implantar projetos de desenvolvimento sustentável que deem autonomia a comunidades.
De acordo com a Eneva, hoje já desenvolve projetos de cunhos social e educacional em Silves e Itapiranga.
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Objetivos
Para o gerente-geral de operação do campo do Azulão, Rafael Filippelli, a parceria com a Embrapa é perfeita para alavancar projetos de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável.
Conforme Everton Cordeiro, pesquisador e chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, o acordo com a Eneva vai propiciar a realização do objetivo de transferência da tecnologia desenvolvida pela empresa para as comunidades do interior do Amazonas.
A Eneva é a maior operadora privada de gás natural do Brasil. Nos estados do Amazonas e Maranhão explora dez campos. Além disso, tem concessão de área superior a 60 mil km².
Foto: Divulgação