A estudante de Letras da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Luna Lorena Silva Santos, 21 anos, do povo Sateré Mawé, foi encontrada morta no Rio Negro, em Manaus, na terça-feira (26). O corpo da jovem foi encontrado por pescadores no bairro Santo Antônio, na zona oeste da cidade.
Luna estava desaparecida desde a noite de segunda-feira (25). Ela saiu de casa para ir a um encontro com um homem, mas não retornou.
O corpo da jovem foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi realizada a necropsia. O laudo preliminar apontou que a causa da morte foi asfixia por afogamento.
A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio. A principal hipótese é que a jovem tenha sido assassinada pelo homem com quem ela tinha um encontro.
O homem, que não teve a identidade divulgada, está foragido. A Polícia Civil está realizando buscas para localizá-lo.
O caso de Luna gerou comoção na comunidade indígena Sateré Mawé. A jovem era uma liderança do movimento indígena e era muito querida por sua família e amigos.
A morte de Luna é mais um caso de violência contra as mulheres indígenas. Segundo dados da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), 33 mulheres indígenas foram assassinadas em 2022.
A Apib exige que a Polícia Civil investigue o caso com rigor e que o homem responsável pela morte de Luna seja punido.
Aqui estão alguns detalhes adicionais sobre o caso:
Luna era estudante do 5º semestre do curso de Letras da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Ela era filha de um líder indígena do povo Sateré Mawé.
Ela era uma jovem ativa na defesa dos direitos indígenas.
Ela era muito querida por sua família e amigos.
O caso de Luna é um lembrete de que a violência contra as mulheres indígenas é uma realidade que precisa ser enfrentada.
Foto: divulgação