Filha de Betinha ausente, testemunha diz o que viu do crime de Flávio
Elielton Magno de Menezes é testemunha ocular do assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues. O TJ-AM começou hoje o júri popular do caso

Aguinaldo Rodrigues, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 27/07/2021 às 19:54 | Atualizado em: 27/07/2021 às 19:54
Elielton Magno de Menezes, que vive hoje fora de Manaus, foi a primeira pessoa a falar do que viu do assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues. Ele depôs hoje (27) como testemunha do crime ocorrido em setembro de 2019.
O caso Flávio começou a ser julgado nesta terça no tribunal do júri. Dos cinco réus do crime, Paola Molina, filha da ex-primeira-dama Elisabeth Valeiko, a Betinha, e enteada do ex-prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB), não participou desse primeiro dia de julgamento.
Conforme as investigações do caso, Menezes estava no local do assassinato em setembro de 2019.
No início de outubro, chegou a ser preso temporariamente pela polícia por ordem da Justiça.
Por causa dessa proximidade com o crime, ele foi apresentado pelo Ministério Público como testemunha. Mas, não integra o grupo de seis da acusação.
O local do crime foi a casa de Alejandro Molina, na zona oeste de Manaus. Alejandro também é filho de Betinha.
Além deles, os demais no banco dos réus são José Edvandro Souza Júnior, Mayc Vinícius Parede e Elizeu da Paz de Souza.
Leia mais
Julgamento do caso Flávio no TJ-AM agita também bastidores da política
Nada a declarar
De acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), hoje foram ouvidas seis testemunhas de acusação. Amanhã serão os de defesa.
Sem acesso da imprensa ao plenário do tribunal, não foi possível saber detalhes do que revelou Menezes a respeito do crime. O juiz do caso e da 1.ª Vara do Júri, Celso Souza de Paula, disse que nada poderia informar.
Foto: Raphael Alves/TJ-AM