Etnia karipuna sofre ataque e tem base da Funai destruída 

Mariane Veiga

Publicado em: 10/10/2019 às 17:07 | Atualizado em: 10/10/2019 às 17:17

Um posto de fiscalização da Fundação Nacional do Índio (Funai) dentro da terra karipuna, em Rondônia, está destruído e virou símbolo da ação de madeireiros e grileiros. As informações são do Portal G1.

Os karipunas têm o território mais ameaçado do Brasil quando o critério é queimada, a terra está entre as 20 com mais focos no Brasil.

O território abrange parte de Porto Velho e de Nova Mamoré. Dentro da área, toras de árvores derrubadas impedem a passagem nos ramais.

O desmatamento e grilagem ficaram mais intensos a partir de 2016, mesmo ano de criação do prédio da Funai.

 

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O posto da Funai, que deveria ajudar a evitar ataques criminosos, foi construído por uma empresa como ação de compensação ambiental.

Os indígenas e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) dizem que fiscais chegaram a trabalhar nos primeiros meses daquele ano no posto. Mas os recursos secaram, e o prédio ficou abandonado. De acordo com os índios, ainda em 2016 começaram os ataques.

Hoje, os invasores que tentam tomar o território espalham troncos nas estradas de terra para evitar o acesso ao que restou da base.

O posto está a 12 quilômetros da aldeia, em um ponto estratégico perto de estradas e de fazendas.

Em fevereiro de 2018, o Cimi e o Greenpeace denunciaram a depredação do prédio para o Ministério Público Federal. Os promotores dizem que o caso não foi levado à Justiça porque os suspeitos não foram identificados.

Leia reportagem completa no G1.

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Foto: Funai.Gov