Ato em Manicoré cobra melhoria nas escolas e cumprimento de acordo

Acordo

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 22/05/2019 às 20:45 | Atualizado em: 22/05/2019 às 22:22

Enquanto o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), Josué Neto (PSD), anunciava em Manaus no fim da tarde desta quarta um acordo de compromissos que vai ser juntado à mensagem do governador Wilson Lima (PSC) para concessão de reajuste salarial e outros benefícios, a ser apreciada nesta quinta, dia 23, professores, estudantes e moradores de Manicoré, a 332 quilômetros da capital, foram às ruas protestar.

O movimento foi de apoio aos professores em greve, mas também de cobrança pelo retorno das aulas, paradas há pelo menos 40 dias.

De acordo com os organizadores da passeata pelas ruas da cidade, os estudantes Milene Castro, Álesson Antônio, Raphael Silva e Yasmin Souza, pelo menos 200 pessoas participaram do ato.

Informados do acordo que estava sendo costurado por Josué Neto com o Governo do Estado e os sindicatos representantes dos grevistas (Sinteam e Asprom Sindical), manifestantes disseram esperar que todos cumpram o que estão pactuando com a mediação da ALE.

 

Goteiras

Concentrados em volta do maior símbolo da democracia da cidade, a praça pública da Bandeira, o protesto cobrou também a atenção da Secretaria de Educação (Seduc) para o estado das escolas.

“Estamos aqui em busca de uma educação de qualidade, onde possamos estudar as quatro horas programadas, ter estrutura de escola de qualidade, estudar em uma escola onde não molha”, disse Álesson.

Ele cobrou ainda que o Governo do Estado faça um levantamento das condições estruturais das escolas no município, hoje precárias, segundo o estudante.

 

A comunidade abraçou a causa dos professores e estudantes nas ruas

 

Ano letivo e temporários

O ato público serviu ainda para que Manicoré expressasse preocupação com a reposição das aulas desses dias parados e também com o fim do contrato dos professores temporários, previsto para os próximos dias.

 

Fotos: Divulgação