Sob fiscalização do Exército, as taxas de desmatamento na floresta amazônica alcançaram o maior número em 12 anos
Dois anos atrás, a Amazônia pegava fogo, devastada por incendiários e madeireiros. O presidente Jair Bolsonaro declarou guerra.
O avião C-130 da Força Aérea atirou água e um agente químico retardante de chamas sobre a selva.
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A ofensiva, em agosto de 2019, deu início a uma mobilização militar sem precedentes para conter incêndios na maior floresta tropical do mundo. Ela foi batizada de Operação Verde Brasil.
“Eu autorizei uma operação para manter a lei e a ordem”, disse Bolsonaro. “As Forças Armadas prontamente tomaram as providencias”, acrescentou, em um outro discurso.
No entanto, após 19 meses infrutíferos, o Exército não conseguiu proteger a Amazônia, uma selva maior do que a Europa Ocidental que os cientistas consideram um escudo crucial contra as mudanças climáticas.
O desmatamento ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi o maior em 12 anos. Áreas equivalentes a sete vezes o tamanho de Londres foram destruídas.
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Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real