O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) emitiu uma nota afirmando que “está profundamente envolvido na abordagem dos estragos decorrentes das queimadas e da seca na região”.
Esses eventos têm causado impactos significativos na biodiversidade em todo o estado do Amazonas, solicitando a urgência de intervenções eficazes.
O Procurador-Geral de Justiça (PGJ), Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, informou que, no âmbito das atribuições do MP-AM, já foram adotadas medidas para enfrentar as queimadas e mitigar as consequências da seca.
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Além de acompanhar de perto as atividades de fiscalização, o Ministério Público também propõe ações penais e civis públicas contra aqueles que se mostrarem responsáveis pelos crimes ambientais.
O PGJ acrescentou: “Estamos monitorando de perto as ações do governo estadual no combate às queimadas e à seca, incluindo ações de fiscalização e logística. A operação Tamoiotatá, que está em andamento no Sul do estado, tem como principal objetivo combater o desmatamento e preservar nosso precioso ambiente.”
A fumaça das queimadas que encobre Manaus levou a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) a suspenderem as aulas.
A UEA informou aos alunos que a suspensão das aulas a partir das 13h, desta quarta-feira (11), é necessária devido à insalubridade do ar da fumaça das queimadas.
“Em razão das condições insalubres do ar que assolam a cidade de Manaus, com fumaça devido às queimadas, dificultando a respiração e, consequentemente, o bem-estar dos servidores da UEA, a gestão superior da instituição decidiu suspender as atividades na presente data (11/10), a partir das 13h, na capital amazonense.”
á a Ufam também suspendeu as aulas presenciais e autorizou que as mesmas sejam ministradas de forma on-line, afim de resguardar a saúde de alunos e funcionários.
“Ufam divulga a Portaria 1985/2023, autorizando que as aulas presenciais (graduação e pós-graduação), no dia 11/10/2023, sejam ofertadas, em caráter excepcional, em modelo remoto. Ficam abrangidas nesta Portaria as áreas técnico-administrativas, ressalvado as atividades essenciais”, diz o comunicado.
Segundo a universidade federal, a medida foi adotada “diante da evidência de fumaça que assola toda Manaus, comprometendo a qualidade do ar na cidade e consequente problemas de saúde.”
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Foto: BNC Amazonas