Operação contra o narcotráfico prende PMs no interior do Amazonas

A ação visa combater e aprofundar as investigações relacionadas aos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa

Publicado em: 27/12/2019 às 11:26 | Atualizado em: 27/12/2019 às 15:10

A operação “Braço de Rio”, deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO ), na quinta-feira, 26, prendeu dois cabos da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) no município de Maraã.

Os militares são suspeitos de acobertar e facilitar a atuação de traficantes na região do Japurá.

O Comando da Polícia Militar informou que os cabos irão responder a procedimento investigativo.

 

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Segundo nota do Ministério Público, a ação foi realizada em conjunto com as Promotorias de Justiça da Auditoria Militar e da Promotoria de Justiça do Município de Maraã, com o apoio da Polícia Civil e do Centro de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar do Estado.

A operação visa combater e aprofundar as investigações relacionadas aos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa, entre outros, envolvendo a participação de policiais militares lotados naquele Município.

Foram cumpridos os dois mandados de prisão e três de busca e apreensão domiciliar e pessoal, deferidos pelo juízo da Vara da Auditoria Militar da Comarca de Manaus.

As investigações tiveram início há aproximadamente seis meses, e dão conta de que os alvos dos mandados judiciais funcionam como o braço armado da organização criminosa, facilitando a distribuição de drogas naquela região e a passagem de drogas da região do Alto Solimões até a cidade de Manaus e outras metrópoles.

O nome da operação está relacionado ao fato de que as organizações criminosas envolvidas com o tráfico de drogas têm se valido de braços de rios para escoar drogas aos grandes centros urbanos, fugindo da rota do Rio Solimões, onde há maior vigilância.

Durante a execução das medidas, as equipes do GAECO, da Polícia Civil e do COE apreenderam itens de informática e documentos, os quais serão periciados e encaminhados à justiça.

 

Fonte: assessoria MPAM

 

 

Foto: cidadesdomeubrasil.com