Prosai Parintins: BID dá aval a Lima para iniciar obras de água e esgoto
Governo do Amazonas vai lançar edital de licitação para o serviço de água e saneamento

Mariane Veiga
Publicado em: 23/04/2024 às 19:45 | Atualizado em: 23/04/2024 às 19:46
O governador do Amazonas, Wilson Lima, disse que obteve hoje (23) do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), em Brasília, aval para obras iniciais de água e esgoto no Prosai Parintins.
Trata-se do Programa de Saneamento Integrado (Prosai) a ser implantado na sede do município com recursos de empréstimo do estado junto ao BID.
O Prosai vai fornecer, via empresa contratada, água potável para toda a cidade. Isso porque, conforme o governo, os moradores de Parintins estão hoje com a saúde ameaçada pelo fornecimento de água contaminada por metais pesados.
Diante disso, Lima tratou com o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, sobre a antecipação das obras enquanto o contrato de empréstimo para o Prosai não é firmado.
“A gente veio aqui ao BID pedir autorização para que nós iniciemos o processo de licitação para iniciar a parte de ampliação da rede de distribuição de água e de esgoto“.
Com o sinal positivo, o governador afirmou que vai seguir com o edital para contratar a empresa que vai realizar a obra de água e esgoto.
Lima prevê que o início do serviço comece na semana do Festival Folclórico de Parintins, no final de junho. Conforme o governador, nesse período deve acontecer também o fechamento do contrato de empréstimo com o BID.
Nesse encontro com o banco, o governador levou também os secretários Fausto Santos Júnior (Desenvolvimento Urbano e Metropolitano), Marcellus Campelo (Unidade Gestora de Projetos Especiais) e Inês Carolina Simonetti (Relações Federativas e Internacionais).
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Investimento em Parintins
O Prosai Parintins prevê investimento de US$ 87,5 milhões, sendo US$ 70 milhões financiados pelo BID e a contrapartida do Governo do Amazonas de US$ 17,5 para urbanização, saneamento e habitação.
O pedido de empréstimo já foi aprovado pela diretoria do BID, pela Secretaria do Tesouro Nacional e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Agora aguarda o envio do Ministério da Fazenda à Casa Civil do governo federal, que irá submeter o pedido do Amazonas ao Senado.
Após essa aprovação, banco e governo estadual podem firmar contrato.
Foto: Diego Peres/Secom