Sindicato dos Rodoviários promete “catraca livre” no dia 20

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, anunciou que, se não houver o pagamento dos salários em dia já com reajuste e o retorno do plano de saúde para motoristas e cobradores, os coletivos poderão rodar com catraca livre na próxima sexta-feira, dia 20. “Protesto vai ter de alguma forma. Nossa ideia é fazer […]

13/07/2018 12:39

Casa motoristas Givancir Oliveira - presidente dos rodoviários

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, anunciou que, se não houver o pagamento dos salários em dia já com reajuste e o retorno do plano de saúde para motoristas e cobradores, os coletivos poderão rodar com catraca livre na próxima sexta-feira, dia 20.

“Protesto vai ter de alguma forma. Nossa ideia é fazer catraca livre. Vamos pedir o aval da Defensoria Pública, do Ministério Público, Tribunal de Justiça e da Prefeitura. E que o prefeito vá para a porta das garagens com a gente, nos ajudar. O que não dá é pra categoria ficar no prejuízo”, disse o líder sindical, em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, 13.

Givancir mostrou dois documentos que, segundo ele, já foram encaminhados à Prefeitura de Manaus e às empresas de ônibus avisando sobre o movimento paredista da semana que vem.

“A gente tá negociando e fazendo de tudo para não ter paralisação. No entanto, os empresários estão forçando paralisações constantemente, atrasando de 10 a 15 dias o salário, pagando pela metade, parcelando, pagando com atraso. As empresas estão praticamente falidas. Ninguém sabe mais quando recebe, goza férias e não recebe, plano de saúde [está] suspenso. Então a gente espera que a partir de hoje, não se atrase mais nada. Atrasou, parou”, alertou.

Givancir também avisou que o protesto da semana que vem pode durar até duas semanas. “Da última vez [fim de maio] foram sete dias, essa [greve] pode ser de até 15 dias”.

O presidente do sindicato dos rodoviários também disse que não se intimida com possíveis pedidos de prisão. “Ser preso defendendo os interesses da categoria é uma honra. Isso não me intimida. Se tiver que parar uma, duas semanas, vou parar.”

Foto: BNC