STF entendeu valor da ZFM para a Amazônia, diz prefeito de Manaus  

Amazônia

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 25/04/2019 às 21:55 | Atualizado em: 25/04/2019 às 21:55

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), disse que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o direito das empresas a crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de insumos comprados da Zona Franca de Manaus (ZFM) foi demonstração de entendimento da importância do modelo e seus benefícios para a preservação da Amazônia.

Defensor ferrenho dos direitos constitucionais da ZFM, Arthur disse que “foi uma vitória inequívoca e uma demonstração clara de que o Supremo entende o seu valor, inclusive na garantia de manter a floresta de pé e como um projeto de desenvolvimento regional que deu certo”.

Arthur explicou que a decisão dá às empresas que vendem insumos no Amazonas passem a ter direito ao ressarcimento desse mesmo imposto sobre os produtos industrializados. “Isso é justo e transforma Manaus em um grande polo de bens intermediários”, disse o prefeito.

 

Leia mais

Míriam Leitão critica STF por causa de vitória da ZFM

 

Julgamento com sabedoria

Para Arthur, essa foi uma conquista valiosa em meio a uma onda de notícias ruins para a ZFM.

“Quero agradecer o entendimento e a sabedoria dos que votaram a favor de Manaus e que mostraram ver além das fronteiras de Brasília, de seus estados do Sul e Sudeste. Mostraram na prática que sabem ver o Norte e olhar para a Amazônia, que é o futuro. A zona franca não vai acabar porque ela nasceu para gerar emprego, renda e dar muita alegria a este país”, disse.

 

Leia mais

De volta ao Congresso, Arthur cobra mais atenção do governo à ZFM

 

O que foi decidido

Pela decisão do Supremo, o contribuinte que comprar produtos da ZFM poderá aproveitar o crédito proveniente do IPI para quitar outros tributos, mesmo tendo adquirido insumos isentos do imposto.

 

Foto: Divulgação/Semcom