A comunidade universitária da Ufam manifestou apoio irrestrito ao Estado Democrático de Direito.
A universidade realizou solenidade promovida pelos professores do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Amazonas (PPGH/ Ufam) e acompanhando movimento nacional em defesa da Democracia.
Carta em defesa da Democracia
Durante a cerimônia, a coordenadora geral do evento e chefe do Departamento de História, professora Kátia Cilene do Couto, convidou os presentes para realizarem a leitura coletiva da Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, que já conta com mais de um milhão de assinaturas no país.
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Universidade e a revalidação da Democracia
Durante seu pronunciamento, ela destacou que o movimento não poderia ser fora da Ufam, pela Universidade ser o espaço onde o processo da Democracia é revalidado todos os dias.
“Esse ato vem se unir aos demais atos que estão ocorrendo hoje em nível nacional. É uma forma de congregarmos com essa perspectiva da defesa da Democracia no nosso país, da defesa do Estado Democrático de Direito, pela convalidação do que representam as eleições nesse momento turbulento”, disse.
Além disso, a professora também discursou que “estamos aqui em defesa da Democracia, da credibilidade do processo das eleições como elas têm ocorrido no Brasil ao longo desses anos”.
“Contestar as eleições é uma forma de retirar do povo a sua legitimidade, a sua decisão e isso não vamos admitir e a Ufam, como instituição pública de ensino superior federal vem se unir a esse movimento porque entendemos que a Universidade é o espaço onde todos os debates ocorrem , onde o processo da Democracia é revalidado todos os dias, durante as aulas, durante as discussões, ou seja, onde o processo de conhecimento é construído”, declarou.
De acordo com a professora, “a universidade tem sido muito atacada, tem sofrido muitas retaliações justamente por exercer seu papel de difundir, de dar educação ao povo brasileiro”.
“Não poderíamos fazer esse ato em outro espaço que não fosse a Universidade. Vivenciamos um momento crítico, sem condições financeiras para a manutenção de serviços básicos. Temos que ressaltar que as áreas de Ciências Humanas têm sido bastante criticadas pelo exercício de sua função e aqui quisemos ressaltar que esse espaço é construído democraticamente e assim irá permanecer”, discursou a professora.
Manifesto Adua
Após a leitura coletiva, a presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas, professora Ana Lúcia, também leu um Manifesto Público dos docentes da Ufam.
“Vamos às ruas, porque não admitimos retroceder das conquistas do povo e de sua luta para que o Brasil possa avançar nas trilhas da Democracia, da vida cidadã , da universalidade material dos direitos coletivos”, consta em trecho do Manifesto da Adua.
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Foto: Divulgação/Ufam