Em crise, Unimed vai à ALE-AM esclarecer situação financeira

O diretor executivo da Unimed Manaus, Sergio Ferreira, esteve na Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) para tratar da real situação financeira da cooperativa médica. O convite foi feito pelo deputado estadual, Álvaro Campelo (PP), membro titular da comissão, que destacou ter alcançado o objetivo do encontro na […]

29/05/2019 10:23

O diretor executivo da Unimed Manaus, Sergio Ferreira, esteve na Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) para tratar da real situação financeira da cooperativa médica.

O convite foi feito pelo deputado estadual, Álvaro Campelo (PP), membro titular da comissão, que destacou ter alcançado o objetivo do encontro na segunda-feira, 27.

“O objetivo da reunião foi alcançado, que era obter informações a respeito da situação financeira em que se encontra a Unimed, bem como, as medidas que estão sendo adotadas para assegurar o atendimento aos usuários. Estaremos vigilantes, acompanhando todo o processo, a fim de resguardar os direitos de todos os consumidores”, garantiu o deputado.

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A Unimed Manaus possui carteira de 45 mil clientes. Em seu auge, teve mais de 200 mil. A crise nas finanças gira em torno de uma dívida de R$ 400 milhões.

Negociação

A expectativa do presidente executivo, Sérgio Ferreira, é que em três meses todas as dívidas da Unimed Manaus estejam negociadas.

“De janeiro a maio, a empresa está operando em equilíbrio. O problema são as dívidas do passado. Temos uma dívida de tributos federais, estaduais e municipais, que está sendo alongada para que a empresa continue funcionando. Estamos confiantes que, em breve, vamos conseguir reverter essa situação, mantendo firme nosso compromisso de prestar um serviço de qualidade e humanizado para nossos usuários”, afirmou Ferreira.

A Unimed Manaus na mira do Regime Fiscal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que recomendou, ano passado, a venda da carteira de clientes à outra cooperativa, após constatar “anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves, que colocavam em risco a continuidade do atendimento.

*Com foto e informações da assessoria de imprensa.