A direção da CPI da Águas de Manaus recebeu nesta terça-feira (11) resposta da empresa sobre pedido de redução e extinção da cobrança de taxa de esgoto.
Conforme o presidente da investigação, vereador Diego Afonso (União Brasil), a proposta vai ser analisada pelo colegiado.
Contudo, já adiantou que a proposta não atende o que foi pedido, de redução de 50% da taxa para quem já é cliente e extinção da cobrança para o consumidor que não tem serviço de esgoto, mas que mesmo assim paga há muito tempo.
De acordo com Afonso, a empresa concessionária do serviço público propõe reduzir em 20% a taxação para os clientes atuais. E isso por apenas quatro anos, a contar deste mês de junho. Depois disso, volta aos 100%.
Hoje a tarifa de esgoto é igual ao valor do consumo mensal de água.
Para novos consumidores, há uma matemática mais complicada na proposta. Estes pagariam 50%, de cara, na ligação.
Além disso, uma tarifa de 70% do valor da água durante um ano, que passaria a 80% pelos três anos seguintes. Depois disso, esse consumidor também será jogado no grupo dos que pagam 100% de esgoto, ainda que não tenha o serviço.
“Cada vereador membro vai analisar essa proposta da concessionária. Grosso modo, ainda não vejo a opção de zerar a taxa onde não tem o serviço de esgoto, e isso é uma definição de todos os membros”, disse Afonso.
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Motivo de existência da CPI
De acordo com o presidente da CPI, a câmara municipal não abre mão de resolver a cobrança abusiva da taxa de esgoto em Manaus. Segundo Afonso, esse foi um dos motivos da abertura de investigações sobre a empresa, sob o clamor da população.
Dessa forma, disse que as investigações prosseguem enquanto a proposta da Águas de Manaus é avaliada.
Um dos próximos passos da CPI é ouvir o diretor-presidente da empresa, Diego Dal Magro. A previsão era na tarde de hoje, mas será remarcada outra data.
Foto: divulgação/CPI