Se aprovado o texto da PEC Emergencial, oito estados e o Distrito Federal seriam imediatamente proibidos de elevar salários e contratar servidores. Neles, as despesas ultrapassaram 95% das receitas.
Outros 14, incluindo o Amazonas, teriam incentivo para cortar gastos. Nesses estados as despesas passaram de 85% das receitas.
Dessa forma, os governadores poderiam mandar propostas de lei de corte de gastos para as assembleias com respaldo constitucional.
No entanto, Espírito Santo, Amapá, Rondônia e Roraima ficariam fora das duas listas.
Conforme divulgou o Poder360, há uma versão preliminar do parecer entregue pelo relator, senador Marcio Bittar (MDB-AC), a líderes do Senado.
Portanto, os governos estaduais teriam de acatar algumas proibições, entre elas:
aumento e reajustes: vedado a não ser que determinado por ordem judicial;
criação de cargos: vedado se representar aumento de despesa;
estrutura de carreira: não pode ser alterada se isso aumentar as despesas;
novas contratações: vedadas a não ser que não representem aumento de gastos ou vacância de órgãos vitalícios;
concurso público: vedado a não ser para os casos liberados acima;
benefícios e bônus: vedados a não ser que determinados por ordem judicial;
despesa contínua: é proibida a criação de despesa obrigatória contínua a não ser que haja compensação;
Foto: Reprodução/Poder360
De acordo com a lei 173 de 2020, as medidas de redução valem para todos os estados por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Foi a contrapartida ao socorro da União na pandemia.
A regra expira em dezembro de 2021, entretanto a PEC a torna permanente, de acordo com a situação de cada região.
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Foto: Diego Peres/Secom