A cerca de um ano para a eleição que vai escolher um novo governador e dois senadores, e há dois meses de um pleito que elegeu um governo tampão com menos votos de que o universo de eleitores que rejeitou os candidatos, pesquisa da DMP/Tiradentes reafirma a insatisfação do eleitorado amazonense com os políticos que aí estão.
O governador Amazonino Mendes (PDT), o maior representante desse bloco tido como o velho na política, aparece na pesquisa com menos preferência do que teve na eleição do último agosto.
E a ideia de renovação, do novo na política, foi a preferida na preferência de 1.020 pessoas consultadas pela pesquisa.
A DMP/Tiradentes mostra que há bastante margem para crescimento da oposição e a rejeição aos políticos tradicionais continua em alta.
O senador Eduardo Braga (PMDB), por exemplo, hoje não é levado em conta como candidato a governador. Contudo, as muitas articulações que vão acontecer até outubro de 2018 podem perfeitamente colocá-lo no game.
Igual situação vive o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB). Em campanha para ser o candidato indicado pelo partido para a eleição à Presidência da República, o tucano pode ampliar seu capital eleitoral para entrar na disputa.
Aliados em 2017, a ex-deputada federal Rebecca Garcia (PP) e o presidente da Assembleia Legislativa (ALE-AM), David Almeida (PSD), podem se constituir uma alternativa ao eleitor caso mantenham a coligação.
O vice-prefeito Marcos Rotta (PSDB), que nas pesquisas iniciais da eleição de 2016 aparecia com boa margem de intenção de voto, pode ser uma das alternativas para o novo indicado pela pesquisa. É também um dos trunfos de Arthur, que vem fortalecendo o ninho tucano.
Senado
Se não aparece na lista dos preferidos para governador, Braga está bem cotado para sua reeleição ao Senado, empatado tecnicamente com o desejo de um nome “novo”.
Colado na preferência do eleitorado pesquisado pela DMP/Tiradentes surge o deputado Pauderney Avelino (DEM).
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Foto: BNC