CPMI dos atos terroristas já tem presidente e relatora

A formação da chapa busca garantir a credibilidade dos trabalhos, enquanto a transparência e o debate público são destacados como diferenciais.

25/05/2023 11:11

Arthur Maia, deputado do União-BA, foi eleito como presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) responsável por investigar os atos terroristas ocorridos em 8 de janeiro. A instalação do colegiado ocorreu nesta quarta-feira (25/5), com a confirmação da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) como relatora. O prazo inicial dos trabalhos é de 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 dias.

A informação é de Ândrea Malcher e foi publicada no Correio Braziliense.

Busca por credibilidade nos trabalhos

Arthur Maia destacou o acordo político entre oposição, governo e partidos independentes para formar uma chapa que garanta a credibilidade dos trabalhos da comissão. Além disso, ressaltou a inclusão do deputado Cid Gomes (PDT-CE) e convidou a senadora Eliziane para representar as mulheres no colegiado. O objetivo principal é investigar o episódio ocorrido em 8 de janeiro e desvendar se há uma orquestração maior relacionada a um possível golpe para interromper a democracia no Brasil.

A importância da transparência e debate público

Maia enfatizou a importância da CPMI ao destacar que a investigação realizada pelo Congresso se diferencia das ações no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Polícia Federal (PF) por ser conduzida de forma pública. O presidente da comissão ressaltou que o debate, a discussão e a investigação acontecerão de maneira transparente e democrática, visando esclarecer os acontecimentos de forma aberta perante a sociedade.

Composição da comissão e definição dos nomes

A CPMI será composta por 32 parlamentares titulares, sendo 16 senadores e 16 deputados, acompanhados por um número igual de suplentes. Os nomes finais que integrarão a comissão foram definidos recentemente, com o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (MA), indicando os membros titulares restantes. Notavelmente, Eduardo Braga e Renan Calheiros (MDB-AL), inicialmente cotados, ficaram de fora da lista de membros após uma reunião com o presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT).