Arthur reúne com Moro para tratar da insegurança na capital

Arthur e Moro em Brasília

Israel Conte

Publicado em: 16/05/2019 às 09:35 | Atualizado em: 16/05/2019 às 09:37

O prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB) reuniu-se em Brasília com o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro.  No encontro nesta quarta-feira, dia 15, o prefeito tratou de projetos e ações para combater a violência e o crime organizado na capital.

“Esperamos muita colaboração do ministro nas demandas da nossa região. Ele está muito bem assessorado, perto de pessoas como o general Theophilo que conhece muito bem nossa Amazônia e entende nossas necessidades”, disse o prefeito em post no seu perfil no Facebook.

Junto com o prefeito e Moro, participaram da reunião o general Guilherme Theophilo, secretário nacional de Segurança Pública;  Leonardo Galeano, procurador da República no Amazonas, que liderou a operação Arquimedes que combate à extração de madeira ilegal no estado; o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, e a presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko.

Esta é a segunda semana seguida que Arthur vai à Brasília tratar sobre a insegurança pública.

 

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No dia 8 de maio, ele esteve com o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, general Santos Cruz.

Segundo Arthur, embora a segurança pública seja uma atribuição básica do Governo do Estado, sua preocupação é que o crime organizado vem avançando perigosamente.

“É uma preocupação minha porque os meus governados estão em perigo, ameaçadas, as pessoas que trabalham e pegam em ônibus são assaltadas, assim como as que trabalham em UBS [unidades de saúde] e escolas”, disse o prefeito ao BNC Amazonas.

 

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Entre as dezenas de ocorrências, Arthur citou caso de 2018 em que crianças e professores foram feitas reféns de um grupo de criminosos durante assalto à escola Padre Calleri, na zona rural de Manaus, no km 12 da BR-174 (Manaus-Boa Vista).

Arthur disse a Santos Cruz que a capital está vulnerável à ação dos criminosos, que “nos desafia e nos afronta”.

Segundo ele, o general também entende que o Estado precisa combater agora para que não corra o risco de, em um futuro cada vez mais próximo, não conseguir recuperar o controle da segurança e da integridade da Amazônia.

 

Foto: Divulgação/Semcom