O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), livrou o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o ministro da Economia, Paulo Guedes de busca e apreensão da Polícia Federal (PF).
É que o delegado da PF Bruno Calandrinida fez o pedido a Barroso, que também visava o advogado de Guedes, Ticiano Figueiredo.
O ministro é o relator do inquérito que investiga o senador Renan Calheiros (MDB). Isso por supostos desvios no Postalis , fundo de pensão dos Correios. Como informa a Folha/Uol.
A princípio, em maio após o delegado pedir para ouvir Guedes, o advogado do ministro tentou marcar uma reunião com Aras, ou seja, para evitar o depoimento à PF.
Dessa forma, o próprio Aras divulgou o pedido da reunião que seria fora da agenda do procurador.
Além disso, Aras falhou em divulgar em seus status no WhatsApp.
“Seria possível receber o advogado do Paulo Guedes, o Dr. Ticiano Figueiredo, por cinco minutos¿ Assunto possível: possível dispensa de Paulo Guedes, junto à PF, em processo investigativo contra Renan Calheiros, onde Guedes não é parte”.
Pro conseguinte, Aras respondeu: “Sim, falaremos por celular e ajustaremos”.
Por isso, o delegado da PF utilizou a conversa vazada para pedir a busca e apreensão, e ao mesmo tempo, uma perícia no celular de Aras.
Já Guedes, apesar de não estar ser investigado no inquérito que mira Calheiros, a PF pediu o depoimento do ministro como declarante.
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Foto: Divulgação/MPF