Da Redação
Há três anos, este BNC Amazonas se apresentou aos interagidores da nova mídia como uma alternativa à cobertura política amazonense. Houve nessa decisão uma aposta no novo jeito de se fazer jornalismo, agora mais ágil e mais participativo. Leitores, espectadores e ouvintes podem, agora, receber, editar e distribuir notícias, condição que não encontram na velha mídia.
Essa realidade é, certamente, um desafio que se renova a todo instante no processo comunicacional interativo. Isso implica inovação tecnológica, aperfeiçoamento técnico e intelectual e, sobretudo, sensibilidade às demandas sociais emergentes e urgentes. E disso cuidamos permanentemente.
Por isso, estamos cientes do cumprimento da nossa responsabilidade de noticiar, suscitar e pautar ideias e fatos que ajudam, pelo debate público, a esclarecer a sociedade de modo plural sobre seus problemas e prováveis soluções.
Assim, hoje, 7 de outubro de 2018, nesta eleição de primeiro turno, nos sentimos autorizados e legitimados para dizer ao eleitor amazonense que exerça o seu direito de votar livremente.
Essa recomendação é importante e necessária porque não são poucas as práticas de tentativa de coação à consciência do eleitor articuladas por partidos políticos, coligações e candidatos que, antes de qualquer propósito comum, agem movidos por interesses próprios e até escusos.
O voto é uma conquista obtida em luta coletiva, e é a própria sociedade que, por meio da Constituição federal, o determina secreto e inviolável, exatamente para evitar constrangimento à consciência do eleitor.
A lei assegura que ninguém está obrigado a votar em alguém em razão do pagamento ou promessa de favores. O voto deve expressar a vontade do eleitor formada na discussão dos programas de governo, na leitura dos gestos e práticas dos candidatos e, sobretudo, nos problemas que afligem o cotidiano do povo. Afinal, votamos para escolher gestores públicos com vontade de tornar a vida sempre melhor.
Acreditamos ter contribuído, por intermédio de uma cobertura ampliada da atividade política amazonense, com a formação do voto consciente. Utilizamos, com esse propósito, todas as mídias digitais disponíveis para colocar o eleitor no âmago dos acontecimentos políticos mais importantes do Amazonas e do Brasil. Realizamos as transmissões ao vivo de debates públicos, veiculamos entrevistas com autoridades da Justiça Eleitoral, com especialistas da área e com candidatos, e ainda reportamos os bastidores dos partidos e coligações.
Tratamos, para melhor situá-lo, da política com as suas virtudes e defeitos, com os seus acertos e erros, assim mesmo como a vida se realiza na sua crueza.
Jamais deixaríamos de reconhecer que este BNC Amazonas aprendeu e se engrandeceu nesse processo interativo, pelo qual o jornalismo deixa de ser linear e hierárquico e se torna uma rede de nós infinitos. E desta feita, assume um caráter de transparência singular, com a possibilidade do exercício quase imediato do contraditório, e menor duração das notícias falsas e seus efeitos.
O eleitor que elege este portal como canal interativo certamente se inspira na possibilidade de um novo tempo tanto para o jornalismo quanto para a política. Um tempo em que a arrogância, o autoritarismo, a discriminação e intolerância ao diferente terão a relevância do nada ou do não-existir.
Bom voto, porque o voto bom é o da consciência livre!
Foto: José Cruz/Agência Brasil