“Boa e descontraída”, assim Braga viu conversa do MDB com Bolsonaro

O senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, aproveitou bem o convite ao presidente do seu partido, o ex-senador Romero Jucá (RR), e pegou uma carona na maratona de encontros do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), com caciques de partidos da “velha política”. Como praticamente todos os veículos da grande imprensa nacional ignorou sua […]

05/04/2019 10:51

O senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, aproveitou bem o convite ao presidente do seu partido, o ex-senador Romero Jucá (RR), e pegou uma carona na maratona de encontros do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), com caciques de partidos da “velha política”.

Como praticamente todos os veículos da grande imprensa nacional ignorou sua presença na última reunião do dia para Bolsonaro buscar apoio para o projeto de reforma da previdência, Braga fez ele mesmo a divulgação em sua página no Facebook.

E, diferentemente de Jucá, classificou a conversa como “boa e descontraída”. O presidente do MDB preferiu dizer que foi “uma conversa verdadeira”.

“Dissemos aquilo que entendíamos que devíamos falar. Claro, com respeito”, disse o medebista de Roraima.

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Reunião de Bolsonaro com ministro Onyx Lorenzoni e Romero Jucá, Baleia Rossi e Braga, estes do MDB

Bolsonaro e o Amazonas

Horas depois de o coordenador da bancada parlamentar do Amazonas no Congresso, o senador Omar Aziz (PSD), divulgar que Bolsonaro havia confirmado reunião para quinta-feira, dia 11, para tratar da alíquota do polo de concentrados da Zona Franca de Manaus (ZFM), Braga postou que a questão da BR-319 também estará na pauta com o presidente da República.

Braga saiu da reunião considerando que são águas passadas os ataques de Bolsonaro ao MDB, partido que um dia já acusou seus caciques de roubar “muita coisa”.

Como o encontro de ontem foi para enterrar o discurso de “velha política”, como Bolsonaro se referia a políticos como Jucá e Braga, é possível que o senador do Amazonas nem tenha dito nada ao presidente sobre a declaração no Senado de que o que ele tem feito até agora é pirotecnia, ao invés de governar.