Braga festeja decisão do STF com o velho ‘quem não deve, não teme’ 

hectares decisão

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 08/06/2018 às 21:28 | Atualizado em: 08/06/2018 às 22:29

Ao receber a informação na noite desta sexta, dia 8, de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandara arquivar o inquérito em que era citado como beneficiário de propina na obra da ponte sobre o rio Negro, o senador Eduardo Braga (MDB) disse que a decisão confirma o que ele dizia.

O inquérito mandado a arquivamento, por falta de prova e indício de crime, foi aberto na operação Lava Jato a partir de delação do ex-funcionário da construtora Odebrecht Arnaldo Cumplido. Ele dissera em 2017 que teria ouvido falar de propina a Braga, então governador do Amazonas.

Logo depois do vazamento da delação, o senador disse a uma rádio local, em maio do ano passado:

“Quando um criminoso é preso pelos seus crimes, para ele poder se ver livre dos seus crimes, ele inventa, sem provas, sem nada, citações, para poder fazer uma citação para que ele possa ser solto. No caso da Camargo Corrêa com a ponte, o cara foi preso por causa da Odebrecht. Por causa de uma questão de metrô em São Paulo, diz que ouviu dizer que um terceiro falou para não sei quem e tal, um negócio vazio, sem pé e sem cabeça”.

Hoje, com a decisão de Moraes, Braga, em tom de desabafo, soltou dois velhos ditados muito usados nessas ocasiões: “A Justiça tarda, mas não falha” e “quem não deve, não teme”.

Reafirmando confiança na Justiça brasileira, Braga disse que continuará “defendendo toda e qualquer investigação, pois, ao final, assim como os culpados devem pagar por seus crimes, os inocentes têm o direito de ver seus nomes limpos e sua honra e integridade restabelecidas perante a opinião pública”.

 

Leia mais

Braga diz que não teme a Lava Jato

 

Foto: BNC Amazonas