Por Neuton Corrêa , da redação
O deputado estadual eleito Saullo Vianna, preso na última sexta-feira, dia 7, pela Polícia Federal (PF), será solto nesta quarta-feira, dia 12.
Há previsão de que ele deixe o Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDMP II) por volta das 9h.
A liberdade deve ocorrer hoje porque o juiz federal Marllon Souza, que assinou o mandado de prisão do futuro parlamentar e que está cuidando do processo, não prorrogou a custódia temporária.
Também não houve pedido de prorrogação da medida nem conversão da prisão temporária em preventiva.
Saullo foi preso no desdobramento das investigações que prenderam, por estelionato, um servidor da Justiça Eleitoral (cedido pela Prefeitura de Manaus), conhecido apenas como Wagner, no dia 7 de outubro, dia do primeiro turno das eleições.
Segundo informações do processo, Wagner abordava candidatos, oferecia informações e pedia pagamento em troca.
O nome de Saullo aparece em mensagem do celular de Wagner, apreendido no dia de sua prisão.
De acordo com o processo, o deputado eleito não teve contato com o estelionatário, mas seu motorista e sua secretária, presos também na semana passada, tiveram conversas com Wagner e teriam marcado um encontro com ele.
Fontes do BNC AMAZONAS disse que Wagner teria cobrado do então candidato R$ 40 mil.
A ação do estelionatário, de acordo com fontes do site, foi denunciada pelo presidente da Associação dos Praças do Amazonas, Gerson José Feitosa de Oliveira, que seria candidato a deputado federal pelo MDB, mas teve o registro de sua candidatura indeferida pelo TRE-AM.
Foi ele, segundo as fontes, que levou o caso ao conhecimento da Justiça Federal e deflagrou as investigações que prenderam Wagner.
Explicações
Até hoje, desde a sua prisão, Saullo Vianna, ainda não se manifestou formalmente sobre o assunto. Entre seus aliados há expectativas de que ele fale com a imprensa ou emita uma nota antes de sua diplomação, marcada para segunda-feira, dia 17.
Diplomação
Apesar de ter sido preso, Saullo Viana está sem problemas para sua diplomação, pelo menos até agora.
Foto: Facebook