“Estrangeiros defendem Amazônia, mas não o amazônida”, diz senador

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 04/12/2019 às 17:51 | Atualizado em: 04/12/2019 às 17:53
Em discurso no plenário do Senado nesta quarta, dia 4, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) voltou a destacar a importância da manutenção do polo industrial da Zona Franca de Manaus (ZFM) para a conservação da floresta da Amazônia.
Valério criticou personalidades estrangeiras e ongs (organizações não governamentais) que afirmam defender a Amazônia, mas que não se preocupam com a população local.
Acrescentou que na região, em 43% dos lares que têm crianças, o que representa mais ou menos 9 milhões de pessoas, a família não tem renda para comprar uma cesta básica.
“E as organizações internacionais vivem me dizendo que é preciso ter dinheiro para manter a floresta em pé. Deem pão, comida, deem emprego e renda que a floresta vai ficar em pé”, afirmou.
Segundo o senador, de nada adianta falar de preservação do meio ambiente sem tratar do lado social. “Eles [os lados] estão umbilicalmente ligados”.
Leia mais
Plínio anuncia no Senado instalação da CPI das ongs para fevereiro
https://adm.bncamazonas.com.br/poder/wilson-bolsonaro-am-pobreza/
Defesa da ZFM
Para o tucano, é graças à existência da ZFM e sua renúncia fiscal que 97% das áreas florestais do estado do Amazonas estão preservadas.
O parlamentar calculou que, levando-se em conta o valor da renúncia fiscal do governo, a proteção de um hectare de floresta no Amazonas custa ao Brasil apenas R$ 90 por ano e somente R$ 0,24 por dia.
E lembrou que seu estado é um dos poucos no Brasil que manda mais dinheiro para a Receita Federal do que recebe de volta.
Fonte: Agência Senado
Foto: Reprodução/portal Unisinos