Ex-procurador geral de Justiça volta ao banco dos réus nesta segunda

Da Redação O ex-procurador geral de Justiça Vicente Cruz volta ao banco dos réus no Tribunal do Júri nesta segunda-feira, dia 6. Cruz foi denunciado em maio de 2013, por tentativa de homicídio qualificado mediante pagamento ou promessa de recompensa, crime de formação de quadrilha e bando armado, conforme o processo nº 0215832-55.2010.8.04.0001. Há um […]

03/11/2017 20:08

Da Redação

O ex-procurador geral de Justiça Vicente Cruz volta ao banco dos réus no Tribunal do Júri nesta segunda-feira, dia 6. Cruz foi denunciado em maio de 2013, por tentativa de homicídio qualificado mediante pagamento ou promessa de recompensa, crime de formação de quadrilha e bando armado, conforme o processo nº 0215832-55.2010.8.04.0001.

Há um mês o julgamento foi adiado em função da ausência do advogado de Vicente Cruz na hora do julgamento. Para evitar o mesmo problema, desta vez, um defensor público foi convocado para o julgamento.

O alvo da tentativa de homicídio, conforme a denúncia, era o então procurador de Justiça do Estado do Amazonas e hoje ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Luiz Campbell Marques.

Na época, o pano de fundo da suspeita de tentativa de assassinato era a disputa pelo comando do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). Uma investigação da Polícia Civil grampeou telefones e apontou algumas ligações com palavras codificadas como indício da tentativa de assassinato.

Agora em dezembro o caso completa dez anos. O ex-procurador-geral Vicente Cruz foi aposentado compulsoriamente e recebe cerca de R$ 30 mil por mês.

Penas

Especialistas em Direito Penas ouvidos pelo BNC informam que, havendo condenação superior a 8 anos, Vicente Cruz pode ter que cumprir pena em regime fechado. O que pode atenuar a situação dele é a idade. Como tem mais de 70 anos pode alegar as condições de saúde no recurso contra uma possível condenação de regime fechado.

Outros réus

Quatro réus do caso já foram julgados em junho de 2016. Maria José Dantas da Silva, Jane da Silva Santos, Lenilson Braga da Silveira e Osvaldo Silva Bentes foram condenados em 1º grau a penas que variam de 12 a 16 anos de prisão.

Quanto ao réu Elson dos Santos Moraes, também pronunciado, teve o processo desmembrado e encontra-se em fase de recurso.

Foto: Arquivo Amazonas Atual