Governador promete dar máximo ao professor, mas diz que não vai preso

No início de semana decisiva para o futuro do ano letivo das escolas da rede pública estadual, quando a categoria de professores vai avaliar se aceita proposta do Governo do Amazonas para substituir os 30% de reajuste salarial que reivindica e encerra greve geral, o governador Amazonino Mendes (PDT) disse neste domingo, dia 1.º, ter […]

01/04/2018 21:41

No início de semana decisiva para o futuro do ano letivo das escolas da rede pública estadual, quando a categoria de professores vai avaliar se aceita proposta do Governo do Amazonas para substituir os 30% de reajuste salarial que reivindica e encerra greve geral, o governador Amazonino Mendes (PDT) disse neste domingo, dia 1.º, ter certeza de que o professor é mal pago.

“Eu fico triste porque abri o diálogo, não tenho nada a esconder. A gente quer dar o máximo e vamos dar o máximo. Agora, a gente não pode dar para ir preso. Ir preso e acabar com o estado”, disse Amazonino, se referindo aos limites de gastos impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Amazonino pediu compreensão dos educadores de modo que as correções salariais sejam cumpridas dentro do limite prudencial exigido por lei.

O governo propõe 4,57% de reajuste na data-base mais 10% divididos em dez meses, e a liberação de 10% a título de abono do Fundeb (fundo da educação básica). Amazonino tem sua proposta como o maior reajuste já dado ao professor. Lembra, por exemplo, que em 2014, o último concedido à categoria, foi de 10%.

Para o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), que acompanha por sua “cartilha do Fundeb” toda a movimentação de recursos do governo federal para os cofres públicos do Governo do Amazonas e prefeituras, Amazonino teria recebido na quinta, dia 29, mais R$ 47 milhões. Nos três primeiros meses do ano, os repasses do fundo somam mais de R$ 524 milhões. Leia mais no Blog do Sarafa.

Foto: Divulgação/Secom