O juiz Henrique Veiga Lima tomou posse, nesta segunda-feira (19), no cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).
A sessão solene, destinada a empossar o juiz no cargo de desembargador, promovido por antiguidade e aclamado no último dia 16, foi conduzida pelo presidente do TJ, desembargador Flávio Pascarelli.
Estiveram presentes a procuradora de Justiça Jussara Pordeus; o secretário Sérgio Monteiro Litaiff Filho, representando o governo do Estado do Amazonas; deputado Roberto Cidade, presidente da Aleam; Jean Cleuter Mendonça, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas; defensora pública Denise d´Alburquerque Lima, representando a Defensoria Pública do Estado; conselheiro Josué Cláudio de Souza Neto, ouvidor do TCE/AM; Mara Elisa Andrade, do Tribunal Regional Federal-1.ª Região; juiz Luís Mácio Nascimento Albuquerque (Amazon), Clóvis Barbosa Siqueira ( Anoreg/AM).
O novo desembargador prestou compromisso perante os presentes e assinou o termo de posse, também assinado pelo presidente do TJ-AM.
Em sua fala, o juiz ressaltou o papel da família para chegar até este momento. Começou citando a Bíblia e fez sua autodescrição, para os que não o viam: 1,68m, 80 quilos, cabelo grisalho, barba branca, olhos castanhos, vestido de terno azul-marinho e gravata azul com listras vermelhas, usando toga que vai do pescoço aos pés.
“Hoje é o dia que alcanço o mais alto grau da magistratura estadual, de todas as honrarias esta é que tem maior relevo. Estar neste salão cercado de tantas pessoas, não sonhei nem nos melhores sonhos, só lamento não poder receber por osmose a inteligência que transborda nesse ambiente. Foi um longo caminho, que começou muito antes da minha aprovação no concurso público. Não nasci, nem cresci com o sonho de ser juiz. Isto foi algo fora do alcance de um menino de família humilde, que precisou muitas vezes se levantar do chão puxando seus próprios cabelos para não se afogar na vida”, disse o empossado, lembrando que aos 17 anos se tornou órfão de pai e preciso trabalhar, sem escolher ofício, citando trabalhos que realizou antes de ingressar na magistratura.
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Foto: Raphael Alves/ TJ-AM