Maia indicará Bosco Saraiva para grupo que definirá pauta ambiental

Bosco Saraiva informou ao BNC que a direção da Câmara ainda não havia entrado em contato com ele “para dar qualquer informação a respeito do assunto”

Deputado amazonense esclarece informação divulgada por jornal paulista

Ferreira Gabriel

Publicado em: 05/08/2020 às 14:32 | Atualizado em: 05/08/2020 às 14:32

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comprometeu-se em indicar o deputado Bosco Saraiva (Solidariedade) para integrar o grupo de parlamentares que está definindo uma pauta ambiental para ser votada na Casa neste segundo semestre.

A informação foi repassada ao BNC Amazonas pelo deputado Marcelo Ramos (PL), que havia reivindicado do presidente a presença de um deputado amazonense entre os cinco parlamentares do grupo, todos do Sudeste.

São eles: Alessandro Molon (PSB-RJ), Enrico Misasi (PV-SP), Rodrigo Agostinho (PSB-SP), Zé Silva (Solidariedade-MG) e Zé Vitor (PL-MG).

Marcelo Ramos disse a Maia que os nomes escolhidos por ele são capazes de conduzir um debate tão importante, mas havia a necessidade da presença de incluir um deputado do estado no colegiado. O presidente da Casa aceitou a argumentação.

Bosco Saraiva, que é presidente da Cdeics (Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços), informou ao BNC que a direção da Câmara ainda não havia entrado em contato com ele “para dar qualquer informação a respeito do assunto.”

Projetos

Enquanto não se amplia a composição, o grupo já tem no radar três projetos prioritários que podem ser votados em agosto e setembro, todos de autoria dos integrantes do colegiado.

De autoria de Alessandro Molon, o projeto de lei 3961/2020 cria a lei de emergência climática e neutralização de emissões. O objetivo é neutralizar no país a emissão de gases do efeito estufa até 2050.

O deputado Zé Silva quer incentivar a emissão de títulos verdes lastreados por áreas preservadas e comprados por empresas poluidoras (PL 7578/2017).

O projeto 3337/2019, de autoria de Zé Vitor, agrava a pena para o desmatamento ilegal em até sete anos de reclusão.

 

Foto: Câmara dos Deputados

 

 

 

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