Mais cotada para assumir o Ministério da Saúde, a médica cardiologista Ludhmila Hajjar já está em Brasília para conversar com o presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de assumir o cargo. A informação é da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo (para assinantes), reproduzida pelo jornal O Tempo.
A publicação afirma que o posto está sem comando após o general Eduardo Pazuello pedir demissão .
Conforme o jornal O Globo, ele alegou problemas de saúde para deixar a pasta. Pazuello estava da direção da pasta desde maio do ano passado.
Além de Ludhmila Hajjar, que se especializou no tratamento do coronavírus (covid-19), outros nomes também estão sendo sondados.
Um deles é do também cardiologista Marcelo Queiroga. O médico foi outro chamado para conversar. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Um terceiro nome é do deputado federal Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), que é conhecido como “dr. Luizinho”.
Aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ele preside a Comissão Especial da Covid-19 no parlamento e assumiu, nesta semana, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.
Respeitada
Ludhmila Hajjar tratou de Pazuello quando o então ministro foi infectado pelo coronavírus.
Ela também foi a responsável por cuidar de Lira, do procurador-geral da República; Augusto Aras, e do ministro Fábio Faria, das Comunicações.
Consta também da lista o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura e ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Fazem parte também da lista o ministro Dias Toffoli quando presidia o Supremo, e os ex-presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.
A expectativa é de que, caso seja escolhida para o cargo, reforce a importância da vacinação em massa no Brasil para conter o avanço da doença.
Foto: reprodução/CNN Brasil