O senador Omar Aziz (PSD) está na lista dos 100 parlamentares mais influentes do parlamento, entre os “cabeças” do Congresso Nacional de 2024, segundo classificação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
O senador Eduardo Braga (MDB) também integra a lista.
O deputado federal Pauderney Avelino (União Brasil), que reassumiu mandato na Câmara em dezembro do ano passado, está lista dos 50 parlamentares em ascensão.
Em edições passadas, ele já figurou entre os 100 mais influentes na categoria debatedor.
A região Norte é a única que não tem nenhum deputado entre os “cabeças” do Congresso neste ano, mas está muito bem representada no Senado, com dez senadores na elite, perdendo apenas para a região Nordeste, que tem 14.
Aziz, que atualmente coordena a bancada do Amazonas no Congresso, está na lista pela quinta vez. O senador está na categoria debatedor.
São parlamentares muito atuantes e que estão sempre atentos aos fatos e com grande capacidade de repercussão na imprensa e nas redes sociais.
“São, por essência, parlamentares extrovertidos, que procuram ocupar espaços e explorar os assuntos que possam ser notícia. Conhecedores das regras regimentais que regem as sessões e reuniões e o funcionamento das casas do Congresso, exercem real influência nos debates e na definição da agenda prioritária”, reconhece o Diap.
Já Braga foi classificado como formulador ou os que se dedicam à elaboração de textos com propostas para deliberação. Ele está na lista pela 11ª vez.
“Normalmente são juristas, economistas ou pessoas que se especializaram em determinada área, a ponto de formular sobre os temas que dominam. São, certamente, os parlamentares mais produtivos, embora tenham menos visibilidade que os debatedores”, disse o Diap.
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Os “cabeças”
De acordo com o Diap, os “cabeças” do Congresso são aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades aqui descritas.
“Entre os atributos que caracterizam protagonismo no processo legislativo, destacamos a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando a repercussão e tomada de decisão”, diz um trecho”, diz um trecho do documento de apresentação.
Já os que estão em ascensão têm recebido missões partidárias, podendo, mantida a trajetória ascendente, estar futuramente na elite parlamentar. Pode-se dizer que estão entre os 150 mais influentes.
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado