Omar Aziz é o mais governista do Amazonas no Senado

No último encontro com Lula, em Brasília, Aziz revelou que o presidente está afinado com as questões locais

01/02/2024 14:27

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília

Aziz indica mais R$ 230 milhões em emendas para o AM em 2023

Aliado do presidente Lula da Silva (PT), o senador Omar Aziz (PSD) teve uma taxa de adesão nas votações favoráveis ao governo de 96% no Senado em 2023.

De acordo com o levantamento do Radar do Congresso, ferramenta do site Congresso em Foco, só seis senadores marcaram uma taxa de governismo acima de 95%, não se considerando o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

No último encontro com Lula, em Brasília, Aziz revelou que o presidente está afinado com as questões locais.

“Falamos sobre as questões relevantes pra o Amazonas e Manaus. Lula se mostrou muito amigo do Estado, preocupado com nosso povo por conta da grande seca e das queimadas. Falamos sobre os empregos da Zona Franca e novas matrizes econômicas, entre outros assuntos”, lembra o senador.

E completa: “Estamos alinhados pela busca da melhor qualidade de vida para os amazonenses. E não vamos parar”.

O senador Eduardo Braga (MDB) vem em seguida com uma taxa de governismo de 91%.

A novidade fica por conta do senador Plínio Valério (PSDB), que mesmo adotando uma postura de oposição na Casa, obteve uma taxa de adesão ao governo Lula de 55%.

O Radar no Congresso diz que índice geral de governismo do Senado foi de 72%, apenas um ponto percentual abaixo do registrado pela Câmara dos Deputados.

O PT foi a legenda mais governista, com 90%. O partido que mais votou contra o governo foi o Republicanos, com 46%, embora tenha o ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, como um dos seus filiados.

Metodologia

De acordo com a metodologia usada, o índice de governismo é calculado a partir das votações do parlamentar que seguiram ou não a orientação do líder do governo.

“Votos iguais à orientação (sim ou não) aumentam o índice; qualquer opção diferente da orientação (seja sim, não, abstenção ou falta) diminui o índice de governismo”, explica o “Radar”.