Pacheco: adiamento das CPI é decisão da maioria de líderes

Presidente do Senado esclarece que o adiamento dos trabalhos das comissões não se relaciona a beneficiar governo

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 05/07/2022 às 20:07 | Atualizado em: 05/07/2022 às 20:21

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), negou nesta 3ª feira (5) que, por trás da decisão dos líderes da Casa de só instalar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MEC depois das eleições, esteja uma tentativa de evitar desgaste político ao governo de Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista a jornalistas, Pacheco afirmou que a instalação de todas as CPI com pedidos pendentes no Senado depois de outubro evitará a “contaminação” das investigações pela “politização e partidarização” típicas do período eleitoral. 

Mais cedo, ele havia anunciado a líderes da Casa que fará nesta 4ª feira (6) a leitura no plenário do pedido de abertura da CPI do MEC (Ministério da Educação) assim como das comissões para investigar o narcotráfico e o crime organizado e as obras inacabadas da Educação de 2006 a 2018.

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A maioria dos senadores que lideram bancadas, contudo, pediu que a instalação dos colegiados ficasse para depois das eleições.

Depois da leitura dos pedidos, cabe aos líderes indicar integrantes da CPI seguindo a proporcionalidade dos blocos partidários. Basta que segurem as indicações até o fim de 2022 para barrar a abertura imediata das comissões.

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado